quarta-feira, 14 de julho de 2010

Amigos


Em todo o tempo ama o amigo; e na angústia se faz o irmão. Provérbios 17:17.

Não podemos viver alegres e felizes se não tivermos bons amigos. Alguns têm facilidade especial para fazer amigos; outros encontram dificuldade em relacionar-se com novas amizades.

Collins explica os amigos assim: “Na prosperidade, nossos amigos nos conhecem. E na adversidade, nós conhecemos os nossos amigos.” Isso é verdade. Quando estamos passando por maus momentos e somos abatidos pelos problemas é que ficamos sabendo quem são nossos verdadeiros amigos.

A amizade é como uma flor. Você deve cuidar dela, regando-a e arrancando o mato que quer crescer em volta. A amizade também requer cuidados, através de pequenos atos de bondade. A vida sem amigos é como um jardim sem flores.

O amigo é alguém que se liga a nós através da afeição, e tem por nós um sentimento de estima e respeito. Ele deseja nossa companhia e procura promover a felicidade. Na verdade, o amigo é alguém que está pronto a fazer qualquer coisa pelo outro. Ele é ouvinte, companheiro, conselheiro, prestador de favores, e está sempre torcendo para que boas coisas aconteçam ao outro.

Com o verdadeiro amigo, podemos falar sobre as experiências de nossa vida, nossas alegrias, desafios, triunfos, tragédias, esperanças, desejos e necessidades. Joseph Addison afirma: “A amizade aumenta a felicidade e abate a miséria, dobrando nossa alegria e dividindo nossa aflição.”

O psicólogo Marenos Schmidt estava muito inspirado quando escreveu o seguinte:

Amizade é aquilo que se sente, que não tem cara nem jeito, e fica guardada dentro do peito. Com que se parece? E alguém da multidão responde: Tem cara de menina mas rosto tem de rapaz, que dá força e reanima e a vida satisfaz.

Ani Köhler Bravo- Histórias Inesquecíveis

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Aceite-se!



Melhor é o que se estima em pouco e faz o seu trabalho do que o vanglorioso que tem falta de pão. Prov. 12:9.

Mostre-se como é. Seja você mesmo. Não aparência. É trágico andar pela vida mostrando ter ou saber muito, quando, deitado na cama, olhando para o teto, você sente a dor profunda de saber que é pobre e ignorante.

Viver uma vida de mentira não é viver. Seus pés pisam nas nuvens. Longe da realidade, você sofre a irrealidade de uma história que inventou. Alimenta-se em público, dos aplausos e da admiração que as pessoas oferecem ao personagem que você criou, mas que não existe. Quando se encontra só na recâmara de sua própria alma, de onde não pode fugir, olha-se no espelho da realidade e vê o quadro grotesco de uma história em quadrinhos, sem vida e, paradoxalmente, com muita dor, vazio e desespero.

Quando Jesus andava com Seus discípulos, viu de longe uma figueira verde e cheia de folhas. Aproximou-Se dela e não achou frutos. A história relata que Jesus amaldiçoou a figueira. No dia seguinte, ao passar pelo mesmo lugar, os discípulos viram que a árvore estava seca.

Muita gente se pergunta até hoje por que Jesus amaldiçoou a figueira. Porque não tinha frutos? Não. Ser estéril não seria um delito. Ser estéril e aparentar que tinha frutos é o que provocou o desagrado de Jesus. A hipocrisia é repulsiva e nociva. Repulsiva porque as pessoas se afastam. Nociva, porque destrói a própria vida.

Por que dizer que falo inglês, se não falo? Por que afirmar que toco piano, se não tenho essa habilidade? Por que dizer que tenho um carro, se não o tenho? Ou que possuo um doutorado, se não é verdade?

A “maldição” de quem pretende ser o que não é vem em forma de sequidão. Uma vida seca é cruel, angustiante e sem significado. Como o deserto. Terra sedenta, agonizante. Terra condenada.

Aceite seus defeitos e realidades. Reconheça suas carências. Aceite-se como você é. Esse é o primeiro passo no processo de recuperação e cura.


Janelas para Vida- Alejandro Búllon